Texto apresenta 14 pontos com recomendações gerais para o planejamento da volta às aulas presenciais. Após ser votado e aprovado por unanimidade, documento agora será revisto e seguirá para o MEC para a homologação nos próximos dias.
O Conselho Nacional da Educação aprovou nesta terça-feira (7) um parecer com orientações para a retomada gradual de aulas e atividades pedagógicas presenciais. Apesar das sugestões apresentadas, o órgão reforça que o retorno não dará conta de toda a oferta de aprendizado e que a presença do ensino à distância será necessária até, pelo menos, 2021.
Em todo o país, alunos das redes pública e privada, da educação infantil ao ensino superior, estão tendo aulas e atividades remotas para seguir as recomendações de distanciamento social dadas por autoridades e governantes para conter o avanço do novo coronavírus (Sars-Cov-2), que causa a doença Covid-19.
O texto apresenta 14 pontos com recomendações gerais para o planejamento da volta às aulas presenciais:
- 1.Observação dos protocolos sanitários nacional e locais;
- 2.Coordenação e cooperação de ações entre os níveis de governo;
- 3.Estabelecimento de Redes Colaborativas entre níveis educacionais e entidades publicas e particulares;
- 4.Coordenação territorial;
- 5.Estabelecimento do calendário de retorno;
- 6.Planejamento do calendário de retorno;
- 7.Comunicação, com ampla divulgação dos calendários, protocolos e esquemas de reabertura;
- 8.Formação e capacitação de professores e funcionários;
- 9.Acolhimento, com atenção especial a todos os alunos considerando as questões socioemocionais que podem ter afetado muitos estudantes, famílias e profissionais da escola durante o isolamento;
- 10.Planejamento das atividades de recuperação dos alunos;
- 11.Flexibilização acadêmica, considerando a possibilidade de planejar um continuum curricular 2020-2021;
- 12.Coordenação do Calendário 2020-2021;
- 13.Flexibilização regulatória, com a revisão dos critérios adotados nos processos de avaliação com o objetivo de evitar o aumento da reprovação e do abandono escolar;
- 14.Flexibilização da frequência escolar presencial.
O documento foi organizado em colaboração com o Ministério da Educação e contou com a participação de entidades, como a União dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME); o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed); a União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME); a FNCEM; e o Fórum da Entidades Educacionais; além da interlocução com especialistas e entidades da sociedade civil.
Fonte: G1 Educação